domingo, 24 de abril de 2011

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Tubarão Urbano.

Dificuldades do futebol feminino no cotidiano de SP


Por mais que saibamos que a cidade de São Paulo é um verdadeiro polo econômico e esportivo de nosso país, a situação local do futebol feminino é extremamente complicada. Os preconceitos continuam, os campeonatos são escassos e os patrocínios pouco abundantes. Nota-se uma situação difícil, onde poucas são aquelas que conseguem ter uma carreira sólida. Os jogos não atraem os paulistanos que, dificilmente, inserem em sua vida cotidiana assuntos de tal natureza.
A ex-goleira do Juventus da Mooca, Júlia Lucato, deu, na última segunda-feira (18), uma entrevista coletiva dando espaço para o assunto da situação do futebol feminino na cidade paulistana. No Centro de Comunicação e Letras da Universidade Mackenzie, ela afirmou que “o preconceito permanece grande e atrapalha o crescimento da modalidade”. Por muitas vezes, “os clubes só dão uma ajuda de custo no caso da atleta não ser tão conhecida”. Com um tom de voz mais tristonho, Júlia disse que seriam poucas as atletas que recebem um salário real.
Ao ser questionada sobre clubes que valorizam os seus profissionais, a goleira não hesitou em afirmar que o Santos Futebol Clube (que não é da capital paulista) é um clube que “paga bem”. O time, que teve a craque Marta no seu elenco, chega a pagar trinta mil reais para as jogadoras. Olhando pelo ponto de vista do futebol masculino, é um salário baixo (Ronaldo Fenômeno chegava a ganhar 1 milhão no Corinthians).
Em outra entrevista concedida ao Blogoleiro, Júlia deixou claro que o futebol feminino merece respeito e, ainda, fez um pedido especial para os fãs do esporte em São Paulo: “ apóiem sempre que possível. E para os que tem preconceito, conheçam antes de ter qualquer 'pré conceito'”.

Confira abaixo nosso primeiro podcast sobre a reportagem acima.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Consumidor: atenção aos preços

O Feriado da Páscoa se aproxima e, com ele, as preocupações a respeito dos tradicionais ovos de chocolate. Uma grande variedades de sabores, marcas e opções de ovos é apresentada ao consumidor nos ambientes onde são vendidos, contando até com um chamativo "corredor de ovos" nos supermercados. É possível notar também que, conforme aumenta a variedade, os preços também parecem subir. Para a aposentada Elvira Maria, a "novidade" presente nos ovos destinados ao público infantil é a grande responsável pela preferência das crianças a este tipo de chocolate. No entanto, tanto para Dona Elvira quanto para o economista Wladimir Coelho, o aproveitamento em uma caixa de chocolates se apresenta mais vantajoso, uma vez que conta com uma quantidade maior de chocolates.



O consumidor passou a notar também que o preço dos ovos na região de Jardins, em São Paulo, é elevado em relação a outras localidades. O porteiro José de Carvalho alega ter encontrado preços mais vantajosos em estabelecimentos especializados em chocolates na Zona Leste da cidade. Para Olga Barbosa, dona de casa, a diferença se dá justamente por esses serem locais especializados no assunto, ao contrário dos supermercados, que não têm foco exclusivo nos ovos e chocolates.

Os consumidores concordam: o essencial é pesquisar os preços antes de comprar, além de não ultrapassar aquilo que o próprio orçamento permite. Wladimir completa: "Para que é que eu vou pagar a mais [pelos ovos] se posso pagar o preço justo?".